O Brasil chega à sexta partida na Copa América, a final da competição, com a tão buscada intensidade muito próxima do ideal. Dados obtidos pelo ge mostram que o ritmo do time foi aumentando ao longo do torneio, assim como a duração das ações em alta velocidade.
Outra constatação importante é sobre o ritmo entre os tempos de jogo. A análise mostra que a intensidade do time, de forma coletiva, foi oscilando menos ao longo da competição à medida que as substituições foram sendo feitas.
Ou seja, as jogadoras que entraram nas partidas foram, a cada rodada, conseguindo manter o ritmo. Essa diferença foi melhorando a cada jogo e não somente das que entraram, mas o ritmo das atletas que permaneceram o jogo inteiro também caiu menos. A importância das atletas que entram na partida é resumida por uma expressão, usada pela comissão técnica, as “Super Subs”, na tradução livre, uma espécie de “super substitutas”.
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“- A carga dos treinos foi bastante priorizada. Fazemos um questionário e quem apresentou mais queixa de dor, diminuímos a carga de treino para evitar lesões. Em relação à menstruação, algumas atletas que fazem uso de anticoncepcional, teoricamente é melhor (para o departamento médico) e as que têm sintomas mais fortes tomam antinflatórios dois dias antes para prevenir os sintomas e dores, explicou o chefe do departamento médico da seleção, Nemi Sabeh Júnior.
O médico também comemora os resultados no controle da Covid durante o torneio. O Brasil teve dois casos positivados na Colômbia: Geyse, que teria contraído no Brasil, e sua companheira de quarto Tainara que pegou a doença já durante a competição (por decisão da Conmebol os quartos durante a primeira fase da competição eram duplos). Luana e Duda Francelino desfalcaram a equipe no início da competição, mas por terem contraído e positivado ainda no Brasil.
- O grande sucesso foi a Covid. Tivemos só dois casos, um deles veio do Brasil. No primeiro teste, feito no Brasil não foi detectado, mas o segundo teste, já na Colômbia, foi detectado. Essa atleta ficou em isolamento, apenas a colega do quarto apresentou a doença. Infelizmente, porque a regra do campeonato é colocar as atletas no mesmo quarto. Toda delegação foi orientada, adotamos todos os cuidados possíveis e outro fato importante é o critério epidemiológico que é feito todos os dias para que se aponte sintomas que surgirem. Ao saber de qualquer sintoma, imediatamente a gente acionava os protocolos. Isso ajudou a manter a quantidade de casos baixa.
Seleções como a do Paraguai sofreram com surtos da doença. Na semifinal contra o Brasil, por exemplo, quatro atletas foram cortadas após terem testes positivos para a doença, além do técnico, que também contraiu Covid na rodada anterior.” (…)
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