Futebol explica que síndrome é capaz de fazer com que a pessoa não consiga levantar os braços nem para se trocar ou pentear os cabelos
Com a pandemia do coronavírus muitas pessoas pararam de se exercitar, outras começaram um trabalho em home office, mas sem uma mesa/cadeira adequada, e isso trouxe uma série de consequências para o organismo. Uma delas é a dor nos ombros, conhecida como Síndrome do Manguito Rotador (ou Síndrome do Impacto do Ombro).
O manguito rotador é uma estrutura que estabiliza a região dos ombros, formada pelos músculos infraespinhal, supraespinhal, o redondo menor e o subescapular, junto com seus tendões e ligamentos. “Ele mantém a estabilidade da articulação e possibilidade da movimentação de rotação interna e externa. Traz harmonia para a mobilidade, isto é, encaixa melhor o úmero – osso do braço – na escápula e cria essa mobilidade e estabilidade”, explica o ortopedista Nemi Sabeh Jr, médico do núcleo de especialidades do hospital Sírio-Libanês.
O sedentarismo e a falta de atividade física são fatores para que o tendão do manguito rotador fique fino e arrebente. Uma inflamação é causada pela falta de organização entre o movimento da escápula, o gradil costal e o movimento da articulação do ombro. O impacto da escápula na porção lateral alta do úmero também causa da ruptura do manguito rotador. “A dificuldade ou a fraqueza para levantar o braço impacta no dia a dia. Tarefas simples, como pentear o cabelo ou trocar de roupa se tornam um problema. Algumas pessoas passam a noite claro de tanta dor”, afirma o especialista, que é coordenador médico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino há mais de 10 anos.
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