Especialistas no assunto deram seu ponto de vista sobre a regularização das atletas
A regularização das atletas trans nos esportes é um assunto que vem sendo debatido com bastante frequência nos últimos anos e com as Olimpíadas de Tóquio chegando, nada melhor do que entendermos um pouco mais sobre essa questão.
Para isso, o Sportbuzz entrevistou o Coordenador Médico Seleção Brasileira Feminina Futebol, Nemi Sabeh Junior, além de Bruna Benevides, Sargento da Marinha, e integrante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, a ANGRA.
A primeira regularização para que houvesse a participação de transexuais nos esportes ocorreu no dia 28 de outubro de 2003, em Estocolmo. A reunião acabou sendo realizada pela Comissão Médica do COI e nela ficou decidido que os transexuais que haviam realizado a transição completa antes da puberdade poderiam competir nas categorias do “gênero com o qual se identificassem”, enquanto aqueles que haviam realizado a transição após a puberdade seriam elegíveis para participação em competições, caso seguissem as seguintes condições:
- Alterações anatômicas cirúrgicas completas, incluindo alterações da genitália externa e gonadectomia (remoção do ovário ou dos testículos).
- Reconhecimento legal pelas autoridades oficiais apropriadas do país de origem.
- Terapia hormonal administrada de forma verificável e por um período de tempo suficiente para minimizar as vantagens relacionadas ao sexo de nascimento nas competições esportivas.
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